Um fenômeno da internet estaria vivendo anonimamente em Santa Rita?

Quando a gente diz que Santa Rita é uma cidade que precisa ser estudada, algumas pessoas não dão crédito, mas vejam esta matéria e tirem suas próprias conclusões. Tudo começou com um post em um grupo local do Facebook:

“Olá, pessoal! Muito prazer! Meu nome é XXX, sou jornalista e gostaria de saber se alguém tem alguma informação sobre essa cantora, a Sara Sonaya. Ela ganhou notoriedade recentemente na internet e, pesquisando sobre a cantora, li que ainda estaria viva e morando em Santa Rita do Sapucaí. Alguém a conhece? Sabe mais a respeito dela? Gostaria de conhecer um pouco sobre a artista e, quem sabe, produzir algum conteúdo sobre ela. Na internet, as informações confiáveis sobre a Sara são poucas. Obrigado pela resposta!”

Estranho, não? Uma cantora que virou fenômeno na internet com apenas duas músicas “Vou desquitar” e “Manequim procurado”, ganhou centenas de perfis falsos, quase um milhão de visualizações, grupos em sua homenagem e estaria vivendo, para variar, em Santa Rita do Sapucaí!

Biografia da cantora

Existem dezenas, talvez centenas de referências à tal cantora na internet. Todas sem grandes informações e que fazem com que este mistério seja ainda mais intrigante. Afinal, quem seria Sara Sonaya? Em uma das páginas, lemos a informação que iremos transcrever a seguir:

“Na verdade, Sara Sonaya foi a última tentativa de salvar a Cancan Records da falência, que falhou miseravelmente. Há quem diga que ela nem sequer existiu. A única nota é que foi descoberta por um compacto emprestado de uma professora a seu aluno. Sara teria morrido em 1994, mas há controvérsias.

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Uma nova pista

Seguimos na investigação em busca da identidade de Sara Sonaya, e nos deparamos com um post no glorioso site “Mulheres que honram o rolê”, uma nova pista:

“Eu simplesmente não consigo parar de ouvir essa mulher! Eu sei, ela não canta bem, mas isso é o de menos. Suas músicas foram feitas para externalizar uma dor muito forte, uma alma sofrida, maltratada. Isso, para mim, é que é música de verdade! Não foi feita pra ganhar dinheiro, mas porque era indispensável cantar.

Nada se sabe sobre a vida de Sara. Na internet só existem duas músicas dela, graças a um compacto emprestado de uma professora de biologia para seu aluno, por volta de 2008.”
Logo abaixo desta confissão, encontramos a primeira referência à nossa cidade, datada de 11 de julho de 2013: “A cantora Sara Sonaya está viva e bem velhinha. Ela mora em Santa Rita do Sapucaí. Tive a honra de conhecer pessoalmente essa cantora incrível!” Logo abaixo, um post de Giácomo Costanti fazia uma triste revelação: “Infelizmente, faleceu em 17 de abril de 2017”.

Ao procurarmos o vereador e blogueiro em busca de notícias da cantora, soubemos que Sara Sonaya poderia ter sido ninguém mais, ninguém menos, do que Dona Terezinha, simpática senhorinha que rendeu a matéria “A namorada de Altemar Dutra”. Realmente, as pistas pareciam fazer sentido. A artista era mesmo parecida com dona Terezinha que, até sua morte recente, vivia no asilo de nossa cidade. A voz e o sotaque também eram muito parecidos. Em uma entrevista do Empório de Notícias, soubemos mesmo que ela havia trabalhado em uma gravadora e que conheceu muitos artistas como Altemar Dutra (que foi seu namorado) e Nelson Gonçalves.

Afinal, seria Sara Sonaya o nome artístico de Dona Terezinha? Clique no link abaixo ou busque no Youtube para tirar suas próprias conclusões:

4 COMENTÁRIOS

  1. Creio que há uma série de erros no texto… Mas admito que não tenho como provar o contrário. Sara Sonaya morreu ainda em 1994..!!! E não em 2017. Mas repito, infelizmente não tenho como confirmar.

  2. Sara Sonaya não é dona Teresinha…Seu filho publicou algumas informações no fb há alguns anos… Chamava-se Laura Rosa Cerdeira, faleceu em 2013 na cidade de Ourinhos -SP.
    Há uma terceira música composta por ela (e registrada também) chamada “Me dá licença”, facilmente encontrada no youtube…

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